DESCOBERTAS

Por muitos anos achei diversas profissões e funções que eram a “minha cara”. Trabalhei com importação, com faturamento, com atendimento, com vendas, com recursos humanos … Cada mudança entendia que aquela sim era minha profissão. Tinha nascido para aquilo.

Por muito tempo também, acreditei que isso era coisa da idade. Inconstância da juventude ou influência do signo, afinal todos dizem o que os arianos começam algo e logo se encantam com outra coisa.

Com o passar dos anos, com maturidade, com novos conhecimentos e, principalmente com a certificação de Coach, entendi que eu gosto é do contato com as pessoas. Gosto de entender suas histórias, de saber das suas necessidades. Gosto de supreendê-las positivamente. Me encanta cada dia mais “entender” de pessoas e ter a chance de simplificar as coisas, melhorando relacionamentos e reduzindo conflitos.

Dessa forma, na importação, no faturamento, nas vendas, no atendimento, nos recursos humanos, estava realizado, pois eram profissões ou atividades que me permitiam essa interação. E não interações simples, mas interações onde eu precisava levar soluções. Essa foi uma outra grande e importante sacada. Gosto de entregar soluções.

Claro que nem sempre a solução que a pessoa do outro lado deseja é possível (seja por regras, seja por limitações da empresa), mas sempre me esforcei para dizer o que precisava ser dito seguido de possibilidades próximas ao que a pessoa (ou cliente) precisava.

E fica aqui o meu convite para que você também reflita sobre suas “pescarias” e entenda qual é o “peixe” que você quer.

QUEM VOCÊ VAI LEVAR PARA 2018?

four-people-sitting-in-cardboard-boxesE logo um ano se encerra e um novo começa a acontecer e a minha pergunta para você é: Quem você vai levar para 2018?

Pode soar estranho, entendo, mas o processo é bem parecido com aqueles de arrumação de armários e cômodos da casa. Isso mesmo, aqueles que você separa o que vai jogar fora, o que vai doar e o que vai guardar.

Está rindo, né? Mas é isso mesmo. Essa última semana do ano é perfeita para realizar essa tarefa.

Vamos começar? Você pode fazer mentalmente ou com papel e canetas coloridas. O que não pode faltar é algo que defina quem vai pro lixo – cor vermelha, quem vai ser doado – cor amarela e, quem vai pra 2018 com você – cor verde.

Sabe aquelas pessoas que trazem caos e confusão? Aquelas que trazem discórdia e as conversas sempre falam de alguém? Se você entende que isso não te faz bem, vermelho nelas. Mantenha distância deixando-as em 2017.

Existem também as pessoas que não cheiram nem fedem. Não te agregam nada e você também não contribui, seja por falta de afinidade ou contato. Esses podem ser doados. Sim, doados. Apresente-os para conhecidos que têm interesses em comum.

E para terminar, aquelas pessoas incríveis, que somam, te fazem crescer e deixam uma ótima sensação de bem estar. Verde neles! Pode embalar e levar para 2018.

Curtiu o exercício? Na verdade, é uma brincadeira para chamar sua atenção para observar quem está ao seu lado, quem te faz bem, quem te faz mal, quem agrega, quem não faz diferença. Aproxime-se, conecte-se. Faça escolhas conscientes. Viva intensamente essas escolhas.

E o mais importante, faça sua felicidade em2018.

conte histórias e venda muito mais

pao com manteiga

“Tirei do forno o pão que acabei de fazer e, mesmo com a forma ainda bem quente, desenformei. Perfeito, dourado e com suave casquinha. Não resisti e com as mãos rasguei um pedaço. Queimei a mão, mas valeu à pena. Passei manteiga. Derreteu imediatamente e o cheio delicioso se espalhou pela sala. Comi, que sabor incrível. Quero mais!”

Se todos os estudos que li estão corretos, você está com uma vontade incrível de comer agora mesmo um pão quentinho, com uma deliciosa manteiga (e com queijo, geléia, café etc).

Poucos elementos, mas que fizeram sentido para você. Uma história simples, rápida e do cotidiano fez com que você ativasse sua memória e também que criasse imagens positivas.  Você prestou atenção ao que eu narrava e gerou suas expectativas. 

Muito legal, não é? Então por que não utilizar histórias para vender mais?

Vendemos (e compramos) possibilidades! Não compramos um produto e sim o que ele nos oferece. E é aí que tudo começa. 

Você foi treinado e sabe tudo do seu produto. Seu cliente não. E acredite, ele não quer saber!!! Além de não ter tempo, ele não tem paciência. Para ele importa o que ele “ganha” com seu produto. E qual o melhor jeito de dizer isso? Sim, contando histórias visuais. Faça-o imaginar utilizando seu produto e ganhando tempo, ou sabor, ou economia

Enquanto eu vendia o pão, o fiz imaginar um pão dourado, quente e com manteiga derretendo e, foi isso que despertou seu interesse (vai me dizer que você até não sentiu o sabor da manteiga no pão quente?). Agora você quer! Criei uma necessidade para você. E advinha o que atende a essa sua necessidade? O meu produto. Agora posso começar a vender. 

Experimente e surpreenda-se!

caixa de ferramentas

caixa-ferramentas

Como está sua caixa de ferramentas? Cheia? Organizada? Setorizada? Você sabe o que tem e para que serve cada ferramenta? 

Sim, sua caixa de ferramentas que contêm aprendizados, técnicas e também muitos recursos oferecidos pelo seu negócio ou empresa.

Muita gente tem o hábito de colecionar ferramentas, de manter a caixa lotada, mas quando precisa de algo, não sabe onde encontrar facilmente e, por ter tanta coisa, acaba esquecendo para que servem e quando devem ser utilizadas.

Quantos cursos você fez e deixou tudo lá, sem praticar? Quantos livros já leu, com inúmeras técnicas e formatos e não aplicou nada? Quantas ferramentas e recursos seu negócio ou empresa oferece e você ignora, deixa de lado? Quantos treinamentos específicos de produtos ou concorrência você participou e na segunda semana deixou de considerar em suas abordagens de venda? 

Se alguém investiu tempo para criar um curso, um treinamento ou uma apostila, acredite que há algo que pode ser utilizado no seu dia a dia. Talvez não na íntegra, mas com certeza você pode aproveitar muita coisa. Se criaram uma planilha para agilizar as contas, se elaboraram argumentos matadores, você precisa analisar com calma e separar o que pode ser útil e prático na sua rotina. 

Em geral nosso senso crítico nos impede de tirar proveito do que nos é oferecido. Rapidamente pensamos que quem fez não sabe o que é vender, que se a pessoa passasse um dia no seu lugar viria que o conto de fadas não existe ou que no excel é fácil, quero ver na vida real. 

Mas me diz, qual o risco que você corre se, por alguns minutos, ignorar essa lista de pensamentos e experimentar o que está sendo proposto? E, experimentando, fazer as adaptações que julgar necessárias para seu produto, negócio ou empresa. 

Permita-se, experimente, acredite, ouse, reinvente … Mas não perca as oportunidades que estão ao seu redor. 

Revise agora sua caixa de ferramentas. Veja o que pode eliminar, o que pode ser reciclado, o que pode liberar espaço. Entenda o que tem e para que serve e deixe organizado para o que se destina – isso facilitará na hora que precisar estudar ou renovar aprendizados.

Por fim, veja o que falta na sua caixa e se organize para adquirir ou até mesmo pegar emprestado. Pesquise onde vende e os melhores preços. 

Sucesso !!!! 

medo de vender, e agora?

medo

Seja você novo ou velho na profissão de vender, acredito que já tenha passado por situações em que teve medo de vender

E isso não é um grande problema. Acontece com todos, em todas as profissões. Seja porque você não conhece bem o cliente que está abordando, seja porque você não tem tanto domínio daquele produto específico, seja porque você tem receio que a data de entrega não aconteça como prometido e por aí vai … 

Como vencer esse medo? Com a cara e com a coragem … ou seria com a cara e com a habilidade? Ou com a cara e a ética? Tudo vai depender da sua escala de valores pessoais. Para uns, ética é mais importante que o sucesso enquanto que para outros, o sucesso é mais importante que o dinheiro. 

Mas voltemos a como superar o medo. Agindo com transparência. Agora, um alerta, ser transparente não tem relação alguma com insegurança. Ser transparente é seguir até onde é possível com a informação e, se não tiver resposta, se prontificar a obtê-la com rapidez e segurança. Ser transparente é dizer ao cliente que agora que entendeu melhor o negócio dele, você buscará produtos e/ou serviços que atendam àquela necessidade. Ser transparente é dizer que por conta do feriado ou da distância, o prazo está um pouco dilatado, para não haver surpresas, mas que você vai acompanhar para tentar antecipar a entrega.

Ao contrário do que muita gente pensa, essa postura passará ao seu cliente o respeito que tem por ele, sua ética no trabalho e valorizará ainda mais a marca que você representa. 

É claro que todos nós queremos tudo o quanto antes, com os melhores preços e condições, mas também sabemos que tudo tem um valor. Não esperamos uma feijoada por um preço de miojo. Podemos até conseguir, mas sabendo que vai ser uma feijoada ruim e com ingredientes de baixa qualidade – é ou não é?

Crie sua identidade e logo o mercado terá você como referência para aquilo que vende. 

Confiança não se pede, se conquista. Garanta a sua e venda ainda mais!