cuidado com a atenção

Em geral exigimos ser bem atendidos, receber tratamento cortês e de uma forma ou de outra, como na maioria das vezes estamos falando de serviços, acreditamos que estamos pagando não só pelo produto, mas também pelo bom atendimento.

É claro que existem bons atendimentos e muitas empresas se destacam mais por essa excelência do que por seus produtos ou serviços, mas, infelizmente, é comum não sermos bem tratados e  seguimos com a campanha do “quero e mereço ser bem atendido”.

Como tudo, existe uma linha tênue dividindo o excesso da ausência. Dias desses, num taxi, pude perceber que atenção demais é tão irritante quanto a falta dela.

Entrei, cumprimentei o motorista e indiquei meu destino. Logo ele me perguntou que jornal gostaria de ler e fiz minha escolha não deixando de me impressionar com as 3 opções disponíveis. Depois que estação de radio mais apreciava. Alguns minutos e questionou se eu aceitaria balas. Mais alguns quilômetros e uma nova abordagem, agora, sobre a temperatura do ar condicionado.

Não há dúvidas de que o motorista tinha a intenção de agradar o cliente, porém, eu já estava muito irritado e rezando para que a corrida que leva em média 40 minutos, milagrosamente tivesse naquele dia não mais que 15.

E fica aqui meu alerta. Cuidado para não oferecer coisas demais. A maioria das pessoas fica muito indecisa com um leque grande de opções e isso, ao invés de causar boa impressão, causa desconforto para o cliente.

Voltando ao exemplo do taxista, ele teria sido mais assertivo se no primeiro momento me fizesse conhecer o que tinha a minha disposição. Algo como: “caso deseje, tenho 3 opções de jornal e sinta-e a vontade para escolher uma rádio e, alterar a temperatura do ar condicionado”.

Garanta o tratamento cortês, esteja sempre disposto e disponível. Isso é mais marcante e importante. 

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