Numa viagem que fiz, encontrei numa revista o anúncio de uma construtora que oferecia 50 mil dólares em móveis ou uma Mercedes para quem comprasse uma casa de 1 milhão de dólares.
Primeiro me espantei com o valor da casa. Ainda que a foto exibisse uma belíssima mansão, pensar em 1 milhão de dólares é pensar grande.
Passado esse momento, fiquei pensando no brinde oferecido.
Será que essa oferta é algum diferencial para alguém que possui 1 milhão de reais para comprar essa casa? Para alguém que vá comprar essa casa, quantos e quais móveis poderão ser comprados com esses 50 mil dólares? E a Mercedes oferecida, ainda que uma Mercedes, será a ambição de carro de alguém que vá morar nessa casa?
Ao contrário do que podem estar pensando, não estou preocupado com o uso que os futuros donos da casa darão ao brinde, mas sim, em quem imaginou e criou essa “campanha”.
Será que ele possuía uma pesquisa que lhe garantia essa ousadia de oferta ou foi um momento espontâneo de criação? Conhecendo um pouco do mercado e a rapidez como essas coisas precisam acontecer, tendo a acreditar que foi um momento criativo.
Independente do que seja verdade, quero destacar aqui a quebra de paradigmas do autor da oferta. Com certeza ele ouviu diversos questionamentos como os que eu fiz no texto acima e ainda assim julgou ser atrativo para o público alvo daquela construtora.
E fica aqui meu incentivo para que as pessoas pensem diferente. O famoso “pensar fora da caixa”.
É quando acreditamos que algo ou coisa pode ser feito de forma diferente. É lembrar-se de algo esquecido, é unir duas funções em uma, é aproveitar o melhor de uma idéia com a maior produtividade de outra.
Nos relatórios, não veja números, veja oportunidades. Nas reuniões, não veja ordens, veja desafios. Nos bate-papos, não veja conversa fiada, veja idéias.
Nas brincadeiras não veja nada … apenas divirta-se !!!
Se não for possível criar, recicle idéias!
(a revista que encontrei o anúncio da casa foi a Orlando Magazine, Dez07)