No seu dia-a-dia, na sua carreira, na sua vida, você quer um mapa ou um GPS?
Pense bem: você quer um mapa, que traz uma visão ampla, que te permite analisar possibilidades e escolher melhores rotas ou, um GPS que diz exatamente as ruas em que deve transitar?
Muitos preferem receber instruções precisas e abrem mão de tomar suas próprias decisões. Entendem que devem caminhar junto com o todo, apenas seguindo o fluxo.
Outros optam por protagonizar. Decidem, escolhem. Nem sempre tomam as melhores decisões, é verdade, mas aprendem. E esse aprendizado é o que os diferencia.
E quem assume os riscos? Talvez aí se encontre a maior diferença. Quando o GPS escolhe uma avenida e esta não é a melhor opção, de quem é a culpa? Porém, se você estuda um mapa e decide pela avenida errada, a responsabilidade é toda sua – assim como a liberdade e todas as oportunidades que venham a surgir.
Ah, sim! De fato é muito mais trabalhoso analisar um mapa de ruas, contudo, terá mais alternativas, opções. Ao surgir um imprevisto, um acidente ou engarrafamento nas estradas da vida, poderá buscar rotas alternativas. Também não cairá em vielas ou ruas sem saída. Não dependerá de atualizações do dispositivo falante e autoritário.
Vale outra reflexão. O mapa está lá e pode ser consultado quantas vezes necessário e com isso novos caminhos podem ser determinados a qualquer tempo, em função dos novos aprendizados. O GPS, depois de determinado o destino, seguirá sempre aquele caminho. Caso você opte por não seguir alguma das indicações, ele até poderá ajustar a rota, mas para devolvê-lo para o caminho determinado inicialmente. Ele não incorpora os aprendizados. Insistirá no erro.
Você quer um mapa ou um GPS?