PENSE FORA DA CAIXA

pense fora da caixa

E quando você menos espera, escuta a frase: “Você precisa pensar fora da caixa.”

Rapidamente você começa a pensar em como transformar essa instrução numa ação com resultados reais.

Com essa questão na cabeça, fui buscar no tempo a história de algumas pessoas que ficaram famosas por saberem pensar fora da caixa: os gênios.

Já que temos milhares de exemplos, escolhi 3 nomes para ver o que poderíamos aprender com eles:

1 – Elvis Presley

Quando começou a cantar, Elvis provavelmente não tinha um plano de mudar o mundo da música, contudo, ao longo de sua jornada, encontrou seu melhor estilo baseado em tudo que ouvia e fazia sucesso naquela época, desde o gospel das igrejas do sul, passando pelo blues das casas noturnas até as músicas populares de ritmo country.

Somou tudo isso com seu próprio som, charme e senso de humor e criou para seus ouvintes uma nova experiência. Algo único e inesquecível.

2 – Benjamin Franklin 

Para provar que os raios eram um fenômeno de natureza elétrica, arriscou-se ao empinar uma pipa durante um temporal.

Para concluir sua teoria precisou enfrentar a tempestade ainda que pudesse morrer eletrocutado por um raio.

3 – Georges de Mestral 

Após os passeios com seu cão pelos bosques, notava que suas meias e os pelos de seu cachorro estavam cobertos por carrapichos. Ao contrário da maioria que simplesmente se livraria daqueles intrusos, Georges optou por analisá-los num microscópio e descobriu que tinham uma estrutura capaz de grudar em qualquer superfície que não fosse totalmente lisa. Ele criou o velcro.

eles sabiam agora voce tambem sabe

O que eles (e outros gênios) tinham em comum? Eles conseguiam ver as coisas de um modo novo, combinando-as de forma diferente. Estavam sempre atentos para perceber e questionar todas as coisas. Eram curiosos.

Eureka! Ainda que possam existir fórmulas incríveis para se pensar fora da caixa, curiosidade é, definitivamente, algo que não pode faltar. 

“Você poderá aprender muito se souber simplesmente observar.”   – Yogi Berra

Observe o mundo ao redor, conheça pessoas novas, faça muitas perguntas, encontre diferentes maneiras de fazer as coisas. Exercite o raciocínio.

Ao encontrar algo que chame sua atenção, siga o conselho de Emily Dickinson: “Persista nas possibilidades”.


É interessante considerar que o pensar fora da caixa pode variar (e muito) de acordo com cada situação. Veja algumas possibilidades:

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PENSANDO FORA DA CAIXA – NO RELACIONAMENTO

Geralmente o pedido significa uma necessidade de atenção diferenciada. Uma tentativa de dispensar a rotina e sair do lugar comum.

O foco aqui é a surpresa.

Analise o comportamento da outra pessoa e as pistas que são deixadas. O que essa pessoa destaca como qualidades e defeitos em outros relacionamentos? Observe com que tipo de histórias costuma se emocionar.

Pratique sua curiosidade e faça perguntas que desvendem um pouco mais da personalidade e dos desejos de seu par.

Tenha calma e não se precipite. Faça pequenos testes que possam validar suas percepções.

Suponhamos que você tenha entendido que um jantar romântico à luz de velas seja algo inesquecível.

Concorda que a ideia pode ser excelente mas se o cardápio for mal escolhido pode colocar tudo a perder? Por isso a importância de checar alguns pontos, com antecedência.

Você pode, por exemplo, num jantar com amigos servir o vinho que pretende levar na ocasião especial e ver que comentários receberá pela escolha. Pode também, numa tarde romântica, colocar uma música e observar as reações.

De pouco em pouco você organizará as coisas de uma forma diferente e ampliará suas chances de surpreender.


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PENSANDO FORA DA CAIXA – NOS ESTUDOS

Essa vale nota e boas recomendações acadêmicas.

O foco aqui é a inovação.

Algo não foi percebido? O que falta detalhar? O que combinado com o que pode revolucionar o conhecimento?

Grandes conceitos foram disponibilizados e muita informação e tecnologia estão surgindo.

Nesse contexto, pensa fora da caixa quem consegue unir essas duas pontas.
Testar, validar e corrigir conhecimentos. Criar novas possibilidades.

Ainda que seja comum falarmos de grandes descobertas de fórmulas e teorias bem complexas, temos uma vertente que visa facilitar o uso do que já é bem conhecido.

Quantas novas maneiras de fazer contas de multiplicar você não vê hoje dia e que em nada se parecem com aquela decoreba do seu tempo escolar?
Estude. Investigue.


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PENSANDO FORA DA CAIXA – NO TRABALHO

Aqui, quando alguém diz para você pensar diferente, acaba se tornando uma missão. Você precisa, no mínimo, atender às expectativas de alguém – geralmente seu chefe – que espera grandes (e inéditas) soluções.

O foco aqui é o resultado.

Essa missão é quase um pedido de socorro traduzido como: “não faço a menor ideia de como resolver isso, mas você tem que me trazer soluções”.

Comece entendendo o problema. Descubra o que exatamente aflige seu chefe. Invista a maior parte do tempo nessa etapa.

Ele está sendo cobrado pelo chefe dele? Ele precisa aumentar os resultados ainda esse mês? Ele está competindo com outro profissional por uma promoção?
Quanto melhor e maior o entendimento, melhores suas chances de direcionar seus olhares para os lugares certos.

Vencida essa etapa, vá à luta, vá para a linha de frente. Converse com quem está envolvido na rotina ou com quem tem relação direta com o resultado. Troque ideias, veja como é a prática (e o que ela difere da teoria). Estude.

O final, você já conhece: combine as coisas pensando em como fazê-las de forma diferente, com rapidez e qualidade.


exercite seu cerebro

PRATIQUE CONSTANTEMENTE

Exercite seu olhar para explorar melhor as situações, fazendo diferentes combinações.

Para ajudar, o autor Mike Byster (The Power of Forgetting) recomenda 3 exercícios:

1 – Aventura do alfabeto

Treine sua mente para observar as coisas de um jeito diferente e logo você começará a ter ideias como nunca teve.

Pense numa palavra com seis ou mais letras e, mentalmente, coloque-a em ordem alfabética. Exemplo: se a palavra escolhida foi NÚMERO, mentalmente você criará a sequência E-M-N-O-R-U.

Ao longo do tempo vá aumentando o tamanho das palavras.

2 – Crie frases que não contenham a letra I

Esse é um exercício divertido e que dobrará automaticamente os “músculos” do seu cérebro.

O objetivo é manter uma conversa normal sem usar qualquer palavra que tem a letra I. Evite longas pausas entre frases.

Exemplo:

– O que você quer fazer agora?
– Não tenho certeza. Soube de um novo restaurante no centro.  
– Será que é caro?
– Provavelmente.

Quando se cansar de evitar a letra I, passe para outras letras como S, L ou N.

3 – Somar números de 1 algarismo – rapidamente!

Treine sua mente para se lembrar de informações essenciais, excluindo dados ou detalhes quando eles não são mais necessários.

Some pequenos números em sua mente ( 8 + 3 + 4 + 2 + 1 + 5 + …).

Então, que tal da próxima vez que você estiver na fila do supermercado, ao invés de pegar seu celular, pegar uma nota, um cartão de crédito ou uma embalagem qualquer e somar os números que encontrar, tão rápido quanto possível?

Aproveite e comece já! Todos esses exercícios podem ser praticados durante uns 5 minutos por dia, 3 vezes por semana.

PR471QU3 e compartilhe com seus amigos !!!

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trabalho ou amizade

Ainda me surpreendo com a quantidade de pessoas que acreditam que local de trabalho é palco de amizade e relacionamento pessoal. São pessoas que fazem tudo (e esperam tudo) na base da amizade.

A coisa funciona mais ou menos assim: se você é meu amigo ou nos relacionamos bem, trocamos favores e gentilezas. Do contrário, as atividades necessárias para o trabalho do dia-a-dia são embaladas pela pior das piores burocracias.

Que fique claro que eu não sou contra a amizades que se formam no meio corporativo, afinal, pelo tempo que passamos nas empresas, nada mais justo e simpático. Minha referência aqui é sobre a inversão das relações, quando a amizade sobrepõe o trabalho.

Você com certeza já figurou alguma situação onde a relação pessoal tenta se impor. Momentos em que equipes se formam por afinidades e não por competências. Onde, em reuniões importantes, os apoios são de amizade e não de interesses comuns.

Para os foliões da amizade, nem tudo está perdido. Salve o horário de almoço, os churrascos de fim de semana e os encontros de happy hour. E por fim, as tão importantes  e famosas festas de confraternização.

Vale a busca pela valorização da competências, pela força das funções. Que se respeitem as especializações. Que se escute o conhecimento profundo. O estudo verdadeiro e cuidadoso.

Que as amizades sirvam sim, para tornar o ambiente agradável.

Bom trabalho meus amigos … 

Trabalho em equipe

Certa vez ganhei de presente uma caneca com a seguinte frase: “trabalho em equipe é quando todos fazem o que eu quero”.

Curiosa a frase né? E nem um pouco politicamente correta.

Mas parei para refletir e tive que concordar que é o acontece na maioria das vezes. Pare para pensar você também e me diga sua opinião.

Um trabalho em equipe pressupõe um objetivo e um líder. Então, é claro que existe alguém que deseja que tudo seja feito da sua forma. Poucas são as pessoas que conseguem a habilidade de juntar diferenças para criar sucessos.

Penso que o ideal ao se formar um grupo de trabalho é buscar pessoas com habilidades e conhecimentos distintos. É preciso que exista o conflito e as dúvidas. É importante que o ambiente permita a exposição de idéias descompromissadas para que uma mesma idéia seja avaliada por diversos prismas, pois acredito no exercício da tentativa e erro.

Num contexto de trabalho em equipe não pode haver certo ou errado e sim, estudos que indiquem se o momento ou a situação permitem a resolução do grupo. Uma idéia descartada hoje pode ser perfeita no ano seguinte, assim como uma que é perfeita agora, por qualquer atraso, pode se transformar em fracasso.

Devo confessar que tenho muita dificuldade em participar de grupos onde o objetivo da maioria é se exibir: ser o primeiro (para dizer que foi o primeiro) e o último a falar (para dizer que a conclusão é de sua autoria). Além disso, encontramos os ecos: aqueles que têm a capacidade de repetir o que acabou de ser dito por outro.

Ora, ora. Como o próprio nome diz, o trabalho é em grupo e mesmo que a idéia aprovada tenha sido sua, ela foi gerada a partir de um conjunto de itens discutidos pelo grupo. Talvez você seja a pessoa do grupo que consiga organizar melhor as idéias e transformá-las em sugestões, mas isso é a sua habilidade e que deve sim, ser compartilhada com o grupo. Outros conseguem considerar hipóteses mais ousadas, outros garantem segurança por seu conservadorismo e por aí vai.

Meu pedido é para que, no próximo trabalho de grupo, use suas habilidades e permita que os outros usem as suas e, as respeite. Isso feito, garanto que o resultado superará as expectativas.

Bom trabalho !!!