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Qual seu sonho? Se tempo ou dinheiro não importassem, qual seria sua resposta? O que realmente gostaria de fazer?

Fazendo o que você faz hoje, com a falta de tempo e a correria do dia-a-dia, quais são suas chances de realizar seu sonho? Acredito que agora você tenha suspirado e pensado algo como: “só se eu ganhar na loteria”. Você pode estar certo, afinal, se tudo continuar como está, as chances de você permanecer onde está agora, é muito grande.

Agora, se você começar a focar no que deseja, transformando seus sonhos em objetivos, suas possibilidades se ampliam. Fatie seu sonho. Divida em partes menores e coloque data, hora e pense como será esse momento, os sons, as pessoas envolvidas, visualizando o máximo de detalhes possíveis.

Para ilustrar, veja: Ler 8 livros em 2 meses pode parecer assustador, mas e se pensarmos em 1 livro por semana? Parece melhor? E se pensarmos em 40 páginas por dia? Melhor, não é mesmo? Agora imagine-se onde fará essa leitura, que período do dia será, onde estará, como estará. Torne isso o mais real possível em sua mente e no dia e hora programados, comece a cumprir o planejado e em 2 meses seus 8 livros estarão lidos.

Faça sua lista, organize seus projetos, estabeleça metas e, acima de tudo, cumpra-as. Se tropeçou em alguma meta, ok, não desista, continue de onde parou.

são as águas de março


Ontem foi um dia difícil e entendi que precisava mudar tudo. Tudo não, mentira, mas muita coisa. Nem tanto assim, estou exagerando, apenas algumas coisas. Pensando bem, o que preciso mudar são duas ou três coisas. Quando dormi, tive a certeza de que tudo seria diferente na manhã seguinte.

Hoje ao acordar, tomei um susto. Tudo igual, nada havia mudado. O que teria dado de errado? Estava tão decidido e firme no propósito de mudar, que não encontrar mudanças pela manhã me frustrou profundamente. Quase não encontrei forças para levantar. Que desânimo.

Aff, que manhã difícil. Sim, bem difícil e pior, chuvosa. Chove torrencialmente.

Saí à rua e relampejou. Deu-se um grande clarão. Tudo ficou branco, talvez prata. Fez-se a luz. Fui tomado por uma energia incrível.

Algo inexplicável, talvez mágico, e que muitos livros chamam de motivação, aconteceu. Tudo fez sentido de repente. Não adiantava pensar, decidir, escolher, optar. Eu precisava fazer, realizar, executar.  Estava fazendo manha como uma criança birrenta. Querendo algo, apenas querendo.

Com esse pensamento, já que estava chovendo, resolvi testar a partir da decisão de tomar banho de chuva. Queria tomar banho de chuva, mas estava de capa e não me molhava. Então, comecei a agir. Tirei a capa e senti os pingos. Em poucos instantes estava todo molhado.

É isso! Eureka! Descobri !!!! Funciona assim: primeiro eu desejo (quero tomar banho de chuva), depois eu planejo (preciso tirar a capa), logo começo a executar (tiro a capa) e me realizo (tomo banho de chuva).

Que alegria! E você, quer se realizar também?

impossível

impossível

Ahhh o tão perseguido impossível. Todos querem o impossível. Dizem ser impossível, mas o querem mesmo assim. Talvez pelo puro e simples desafio. Talvez pela mais simples certeza de ser impossível. Vale considerar também que, já que é impossível, não deve haver frustração. Se eu não consigo, ninguém consegue, afinal, é impossível.

E o possível? Ninguém quer? Não vale o esforço? Não. Provavelmente por não fazer sucesso e por não destacar ninguém.

Realmente não podemos ignorar que não há marketing para o certo, para a obrigação, para o ético e outras tantas coisas boas e dignas. Hoje 15 segundos de fama tem mais valor popular que uma vida inteira de dedicação a causas sociais. Alguns baldes de gelo importados parecem ter mais importância que a educação do país. A idiotice ganha destaque e as genialidades científicas são colocadas na gaveta das coisas desinteressantes.

Precisamos fazer todo o possível primeiro. Podemos considerar como uma fase no vídeo game onde devemos completar todas as etapas de uma, para mudarmos para a outra.

Será que não podemos ser gentis, educados e éticos antes de sermos celebridades relâmpago? Será que não podemos ser famosos por nossos trabalhos voluntários ou dedicação familiar? Será que não merecem milhões os nossos representantes olímpicos ao invés de personalidades de óculos escuros desfilando numa casa criada pela cenografia?

Sabe quem é Artur Avila? Mas o Psirico você, se não conhece, já ouviu falar, por seu tão repetido Lepo Lepo, certo? Artur Avila é um brasileiro que recebeu prêmio equivalente ao Nobel para a matemática: a Medalha Fields (2014). Avila foi o primeiro brasileiro a receber esse prêmio. Ele sim, mudou de fase no vídeo game da vida. E muitos são os exemplos de sucesso perdidos no anonimato.

Arrisco dizer que a culpa não é dos famosos instantâneos. A culpa é da maioria de nós que adiciona água e aguarda 3 minutos para vê-los existir por breve tempo.

Temos, devemos e precisamos fazer mais coisas possíveis. Temos que inverter o que já foi virado do avesso. Hoje o que é natural é caro. Se quiser uma verdura da terra, sem agrotóxico, desembolsará uma fortuna. O que é saudável é caro. Se desejar uma margarina sem issos e aquilos químicos, pagará o dobro. Ser bem atendido é caro. Se você pensa num bom atendimento, num lugar que será tratado com a devida atenção, sabe que pagará mais por isso. Oras, isso não deveria ser o básico, o essencial?

Vamos cumprimentar as pessoas, vamos sorrir, vamos abrir portas, ceder a vez, oferecer ajuda e outras tantas possíveis (e incríveis) coisas. E assim, talvez o impossível se torne possível, viável. Real e valorizado.

Disse Lewis Carroll através de um clássico do cinema: “A única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível“.

Eu acredito? E você?

enfrentando para vencer

Muitas vezes obstáculos e desafios surgem no nosso dia-a-dia. Seja no trabalho, em casa ou na escola.

Quantas vezes esses desafios nos tiram o ar, nos deixam quase sem voz, suando frio ou com o coração tentando sair pela boca?

De alguns desafios conseguimos fugir. Simplesmente vamos embora e optamos por não realizar. Outros, já não temos essa possibilidade, ou porque as conseqüências serão graves ou porque a vergonha de não fazer será maior do que o medo de tentar.

A questão é que precisamos vencer! 

Pensando pelo lado das coisas ruins e dos problemas, tudo fica naturalmente pior, então optei por inverter a forma de analisar. Vamos ver os medos e incertezas pelo lado das coisas boas.

Já repararam que muitas vezes coisas boas ou que queríamos tanto, quando acontecem, trazem também um pouco de preocupação, de medo?

Os exemplos são muitos. Pode ser aquela viagem dos seus sonhos onde você se preocupa com as roupas que deve levar, os horários dos vôos, a documentação necessária e até mesmo as dúvidas sobre a cultura local.

Há também aquela promoção ou mudança de emprego. Será que vamos dar conta dos novos desafios? Como serão as pessoas com quem vamos trabalhar?

Vale também um belo carro que nos traz o medo de uma colisão ou uma refinada jóia que carrega a preocupação do quanto poderá chamar à atenção de quem gostaríamos que não nos visse.

É claro, que as boas emoções estão todas presentes. A alegria de conhecer novos lugares, fotografar bastante e carregar belas lembranças. A felicidade de perceber na sua conta bancária o novo e maior salário. O prazer do cheiro de carro novo ou o brilho da jóia.

Nesses exemplos, temos as dúvidas e inseguranças mas temos também todas as fantásticas expectativas funcionando como algum tipo de recompensa e por isso parecem mais fáceis de serem realizados.

Agora observe como tudo isso passa rápido.

Basta realizar umas duas viagens para o exterior para que na terceira você conclua que já sabe viajar e já é conhecedor das rotinas de aeroportos, hotéis e shoppings. Mais umas mudanças de emprego ou promoções e você cria um mecanismo para encarar esses desafios. E nada que umas três viagens com seu carro novo já não o tornem um carro comum e deixa de trazer tantas preocupações.

Minha conclusão é que tudo fica mais “tranqüilo” quando você pratica, realiza mais, experimenta, testa e explora. É o que os especialistas chamam de sair da sua “zona de conforto”.

Então, toda vez que surgir um novo desafio na sua vida, encare-o. A primeira vez com certeza não será da melhores, mas, na segunda, sua confiança estará maior pois você terá descoberto uma ou outra forma de fazer melhor. Você terá a chance de observar pessoas mais experientes e aumentará seu potencial.

Com o tempo você passa a fazer tudo com naturalidade. Hoje você não pensa mais como se amarra o cadarço do tênis ou como penteia o cabelo, mas em algum momento da sua vida isso foi uma tarefa bem complicada.

Busque seu desafio atual e vença-o ! Você pode!