medo de vender, e agora?

medo

Seja você novo ou velho na profissão de vender, acredito que já tenha passado por situações em que teve medo de vender

E isso não é um grande problema. Acontece com todos, em todas as profissões. Seja porque você não conhece bem o cliente que está abordando, seja porque você não tem tanto domínio daquele produto específico, seja porque você tem receio que a data de entrega não aconteça como prometido e por aí vai … 

Como vencer esse medo? Com a cara e com a coragem … ou seria com a cara e com a habilidade? Ou com a cara e a ética? Tudo vai depender da sua escala de valores pessoais. Para uns, ética é mais importante que o sucesso enquanto que para outros, o sucesso é mais importante que o dinheiro. 

Mas voltemos a como superar o medo. Agindo com transparência. Agora, um alerta, ser transparente não tem relação alguma com insegurança. Ser transparente é seguir até onde é possível com a informação e, se não tiver resposta, se prontificar a obtê-la com rapidez e segurança. Ser transparente é dizer ao cliente que agora que entendeu melhor o negócio dele, você buscará produtos e/ou serviços que atendam àquela necessidade. Ser transparente é dizer que por conta do feriado ou da distância, o prazo está um pouco dilatado, para não haver surpresas, mas que você vai acompanhar para tentar antecipar a entrega.

Ao contrário do que muita gente pensa, essa postura passará ao seu cliente o respeito que tem por ele, sua ética no trabalho e valorizará ainda mais a marca que você representa. 

É claro que todos nós queremos tudo o quanto antes, com os melhores preços e condições, mas também sabemos que tudo tem um valor. Não esperamos uma feijoada por um preço de miojo. Podemos até conseguir, mas sabendo que vai ser uma feijoada ruim e com ingredientes de baixa qualidade – é ou não é?

Crie sua identidade e logo o mercado terá você como referência para aquilo que vende. 

Confiança não se pede, se conquista. Garanta a sua e venda ainda mais! 

quero mudar – e agora?

quero mudar e agora

Engraçado como é fácil a decisão de querer mudar. É comum desejarmos mudar de carro, cabelo, roupa, decoração e até mesmo de emprego. As vezes uma simples discussão nos faz ter essa vontade. Outras vezes, um mal desempenho numa tarefa ou até mesmo um desentendimento qualquer.

Quem já não passou por isso, não é mesmo? E também sabemos que isso, quase sempre, é uma vontade que dá, e passa. É a simples vazão de um desgosto. É o querer mudar.

Mas e quando essa vontade não passa e se torna uma certeza?

Geralmente as pessoas começam pensando em salários, cargos, estabilidade, localização, benefícios etc. Concordo que seja um bom (e importante) começo, mas o que ocorre é que costuma haver aí um congelamento. Um abandono da ideia. É a hora que muitos desistem. Deixam de querer fazer.

E como fazer diferente então? Como realmente mudar?

Se você já ponderou, refletiu e entendeu que mudar é o que realmente precisa, é hora de colocar a mão na massa. Sim! Pode começar a se mexer. E pode até mesmo começar a mudar sua postura diante dos fatos (inclusive a sua postura agora: sente-se direito).

Sugiro primeiro entender o que o motivou na decisão de mudar. Muitas vezes nos envolvemos em pensamentos confusos e apesar de desejarmos sair por não aguentarmos mais aquela rotina, dizemos que precisamos mudar pois precisamos ganhar mais, ou vice versa. Seja franco com você. Reflita. Entenda. Seja um advogado de acusação para você. Experimente se contestar.

Definido o ponto, o que resolveria essa situação? De forma bem prática, se você precisa ganhar mais, o que resolveria seria um aumento ou um emprego que tenha melhor salário. Se você não aceita seu gestor, a solução está em mudar de equipe ou de empresa. No seu caso, o que é?

Destaco esse ponto pois muitas vezes não é preciso mudar de empresa para mudar algo. Pode participar de um processo interno, pode conversar com o RH para conhecer as alternativas possíveis – muitas empresas contam com programas de recolocação interna – ou até mesmo negociar com seu gestor mudanças importantes em suas atividades.

Quando converso com as pessoas elas costumam me dizer que “isso não existe”. Que seu chefe não permitiria que participasse de um processo ou que o RH não ajuda em nada etc. Se isso for verdade, você também já tem uma resposta: você precisa mudar de empresa. Mas se isso é só uma interpretação sua, puro “achismo”, é hora de você se organizar para ter uma boa conversa com os responsáveis.

Preparar para uma conversa? Sim! Isso é muito importante. Imagine que seu desejo seja ir trabalhar numa outra unidade da empresa pois todos dizem que o gestor de lá é um excelente profissional. Na conversa com seu chefe, para ser mais “simpático” você explica que o problema é que você está trabalhando numa unidade muito longe de sua casa, gastando muito com combustível e seria bom ser transferido para a outra unidade. Até aí parece tudo bem organizado, certo? Mas e se o seu chefe lhe oferecer reembolso dos gastos com combustível? Ok, você não terá mais esses custos, mas e a sua vontade de trabalhar na outra unidade? Como fica? Portanto, muito cuidado com o que você quer, o que você precisa e o que você vai dizer.

Agora e se a solução estiver fora. No “mercado”, nesse mundo de concreto espalhado pelas grandes metrópoles. Como ser visto? Como ser encontrado? Onde procurar?

O primeiro e óbvio passo é preparar um bom currículo. Existem muitos sites orientando a forma correta de organizar um bom CV, mas não esqueça de fazer um orientado ao que busca, destacando as experiências relevantes para seu novo propósito. Seja bem objetivo no formato impresso (quem seleciona não tem muito tempo) e bastante detalhado nos digitais (softwares fazem buscas por palavras e quanto mais detalhado, maiores suas chances).

Atualize os sites de empregos e se cadastre nos sites das empresas que você tem afinidade. É trabalhoso, por isso, dedique em tempo diário para tal. E atenção para a digitação, evitando erros de português.

E chegou a hora de acionar sua rede. Deixe seus amigos e pessoas de confiança cientes dessa sua decisão. Eles podem saber de vagas com seu perfil, mas, podem também acreditar que você está bem empregado e que não teria interesse em ouvir uma proposta.

Dependendo do seu nível hierárquico, talvez seja válido buscar um profissional de recolocação. Uma decisão delicada pois precisará escolher bem esse profissional ou empresa. Como tudo, existem os bons e os que apenas querem tirar proveito da necessidade alheia. Faça pesquisas e peça referências.

Na paralela, entendo que você precisará seguir duas linhas:  a primeira, é realmente se dedicar na empresa que está. Se deseja sair, não é hora de desmotivar, de fazer menos ou pior. Ao contrário, é hora de fazer tudo muito bem feito. É uma questão de respeito com a empresa e gestores que confiaram aquele emprego e atividades à você. É ética.

A segunda é buscar mais capacitação. Rever livros e estudos. Fazer novos cursos. Aprimorar idiomas. Uma outra língua, inclusive, costuma ser o que diferencia um candidato de outro com mesmo nível técnico.

Oportunidades surgirão e com elas grandes aprendizados. Nos processos em que não tiver sucesso, saberá os pontos que podem ser aperfeiçoados. Nos que tiver, poderá efetivar ou não a mudança depois de avaliar todo o contexto.

E como diz a música “esperar não é saber … quem sabe faz a hora e não espera acontecer”.

Faça sua hora. Prepare sua mudança. Sucesso !

compromisso e responsabilidade

Compromisso e responsabilidade. Essas duas palavras têm grande valor para mim. Desde pequeno fui incentivado a honrar meus compromissos e a ser uma pessoa responsável.

Confesso que nunca parei para pensar no que exatamente significavam essas duas palavras visto que elas sempre fizeram parte da minha rotina. Mesmo na minha juventude, nos momentos de rebeldia, sabia exatamente a falta grave que estava cometendo quando não era responsável e me preocupava com as possíveis conseqüências.

Hoje me preocupa muito o que vejo por ai. Pessoas que buscam emprego e não têm compromisso algum com a empresa. Exigem pagamento, benefícios, horas extras e todos os direitos, mas se recusam a oferecer trabalho em troca. Se dizem conscientes de seus direitos, mas demonstram ignorar totalmente seus deveres.

No segmento de callcenter visualizamos esse mau comportamento profissional com mais facilidade. Jovens, em sua maioria, que querem trabalhar, mas desde que não seja nos finais de semana de sol, desde que não seja no carnaval, desde que não seja no dia da grande festa … desde que … uma lista infinita.

Não pensem que desconheço as variáveis de idade, juventude, gerações X e Y, etc. Pondero tudo e mesmo assim, sinto falta da responsabilidade e do compromisso.

Refletindo e ampliando o tema, lembrei de um documentário exibido na TV sobre a triste realidade dos professores desse país, que são agredidos, em todos os sentidos, por seus alunos e respectivos pais.

E outro problema: os mais novos não têm mais respeito pelos idosos. Não cedem seus assentos, não deixam passar à frente. E para que os mais “cansados” pudessem ter atendimento prioritário, precisamos que um ato de educação e cidadania fosse transformado em lei.

E a roda vai girando. As coisas piorando.

Ser moderno e atualizado não desabilita a necessidade de sermos pontuais. Fazer mil coisas ao mesmo tempo não nos autoriza a sermos desatentos. Ambição não permite falta de ética.

Tenho a crença de que valores e princípios não são negociáveis.

Precisamos, com urgência, mudar esse rumo que tenta ser natural.

Para concluir, faço um pedido a você: observe as pessoas a seu redor. Faça sua avaliação. Suas equipes são responsáveis? Seus gestores honram seus compromissos? Seus filhos entendem as consequências de seus atos? E seus alunos? Professores? E como sua empresa trata seus Clientes?

valores não são negociáveis

Hoje quero falar sobre seus valores. São diversos valores e adquiridos ao longo de nossas vidas. Aprendemos quando criança valores simples mas importantes como respeito a pai e mãe e aos mais velhos em geral. Conhecemos responsabilidades como comer e escovar os dentes.

Depois, na juventude conhecemos outros tantos e alguns até ligados aos primeiros amores, como o processo de conquista e o da perda. Nesse momento entendemos um pouco do que é valorizar e desejar. Nos preocupamos mais em agradar.

E logo chega a fase universitária e de trabalho. E então nossa cabeça se transforma num verdadeiro liquidificador que mistura e unifica tudo. Sem percebermos, nossos valores adquiridos ao longo do tempo nos dão agora nossa forma de personalidade e comportamento.

Somos éticos, leais, verdadeiros e tantas outras coisas (ou não).

E vamos seguindo nossas rotinas profissionais. Somos cobrados, questionados e até mesmo desafiados centenas de vezes em nossa carreira.

Meu alerta é para que nesses momentos, negocie salário, tempo, carga horária, status, carro, cursos, mas não negocie seus valores. Não se renda a ilusão.

Negociá-los significa mudar sua forma e em pouco tempo você estará perdido. Nem mesmo você conseguirá se reconhecer. Será como estar num estrada desconhecida e sem mapa e ser surpreendido a cada curva.

Ao olhar para o lado, também não encontrará amigos e pessoas importantes. Elas terão partido por falta de afinidades. Outros profissionais ficarão surpresos com sua postura e perderão o respeito por você.

Portanto, coloque seus valores numa sala, ative o alarme e vigie. São caros. São jóias.

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