faça diferente

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Seu emprego está como sempre esteve? Nada de novidades, promoções ou aumentos? Nenhum reconhecimento importante? Você lamenta todos os dias por depender desse trabalho para pagar suas contas? Sente-se infeliz com o que faz?

Será que você também não é o mesmo que sempre foi? Não traz novidades, não promove nada e nem aumenta seus conhecimentos? Que não reconhece nada nem ninguém?

Entrego para você duas opções: continuar como está, lamentando diariamente e sem mudar nada, ou, começar a agir e fazer algo por você e sua felicidade.

Se escolheu a primeira opção, sua leitura acaba aqui. Se escolheu a segunda, vem comigo cuidar do seu futuro.

Antes preciso combinar com você que o passado fica no passado! O que você fez, não fez, tentou, não tentou, conseguiu ou não conseguiu são apenas fatos do passado. Estamos no presente e vamos cuidar dele para que o futuro seja muito melhor.

E, nesse presente, peço uma reflexão sua: você acredita que está fazendo tudo que poderia e/ou deveria fazer? Você se dedica, busca alternativas, se torna disponível, contribui, inova, apoia, entrega soluções? Pense. Vá fundo na sua análise. Reveja suas atitudes e comportamentos. Analise cada ponto.

Arrisco dizer que sua resposta é não, que você não está fazendo tudo que poderia. E tenho certeza de que não é por descaso. Provavelmente trata-se de um simples descuido. Sim, você deixou as coisas seguirem e não tomou as rédeas da situação.

Veja se você não acreditou em coisas como: “mulheres não tem vez aqui”, “sou o mais novo e não promovem novatos aqui”, “pelo tempo de casa logo vão me demitir”, “não fiz uma faculdade de nome e aqui só a elite tem vez” ou tantas outras parecidas. Isso foi congelando você e criando a falsa ideia de que as coisas são como são e você é a vítima de tudo isso.

E, como combinamos que passado é passado, vamos criar um novo jeito de pensar tudo isso. Topa?

Mude sua forma de pensar e, consequentemente, de agir. Entenda que você precisará mudar para que as pessoas ao seu redor – pares, superiores e subordinados – percebam sua mudança. Empenhe-se mais. Contribua. Apresente soluções. Participe!!! Peça feedbacks e entenda como está sendo percebido pelas pessoas. Solicite orientações. Busque um mentor que possa contribuir com esse seu processo de melhoria. Chegou a hora de fazer acontecer. E a hora é exatamente essa. Não espere, não adie. Amanhã é nunca.

Encontre também cursos de aperfeiçoamento. Quanto mais preparado, maiores as chances. Aqui vale tudo. Se você é tímido, busque cursos de oratória. Se tem dificuldades com o português, faça cursos de escrita, leia mais, faça palavras cruzadas. Se a dificuldade é com as contas, busque professores ou cursos específicos. Use e abuse da internet pois existem muitas e valiosas opções de aprendizado por lá. Veja que habilidades são necessárias para conquistar um novo cargo ou função. Trace um plano para concluir essas etapas. Entre realmente em ação.

Comece a mudança e surpreenda-se com os benefícios!

vagas não tão vagas assim

vagas nao tao vagas assim-

Empresas oferecem vagas, candidatos se oferecem para as vagas. Vagas não são preenchidas. Então você pensa que os candidatos não estão preparados, mas, muitos candidatos escutam que estão com uma qualificação acima do que a vaga necessita.

E agora? É arriscado então melhorar sua formação e investir em cursos de especialização? Mas não é isso que se espera dos profissionais, que estudem e que se aperfeiçoem?

Com as ofertas de cursos, graduações e até MBAs para todos os gostos e bolsos, não seria básico e obrigatório concluí-los?

As empresas que dizem que você é muito qualificado na seleção e o recusam, ao mesmo tempo, após sua tão esperada contratação, pedem (algumas até exigem) que você melhore sua formação e cursos técnicos. Se graduou, querem uma pós, se tem pós, querem MBA, se tem MBA, querem MBA internacional.

Há um desequilíbrio no processo. A estrutura está desorganizada. E acima de tudo, o mercado está desorientado. Muitos desempregados, poucas vagas e muitas exigências desencontradas.

Não discordo dos profissionais de RH que receiam contratar alguém com boa qualificação pelo risco de que logo mudem de emprego. É realmente um risco, mas, é preciso apostar.

É louco também esse processo. O candidato não arruma emprego, e quando arruma, passa a ser assediado por outras empresas. É o que isso? A grama do vizinho que é sempre mais verde? Então é um profissional de RH reclamando do outro? Ou um deles é preguiçoso e não avalia desempregados, apenas empregados?

Sei que é um assunto polêmico, mas polêmica gera reflexão e reflexão altera padrão. E quem sabe as coisas não se ajustam? Vale discutir, discordar, complementar, reclamar, pensar … só não vale deixar do jeito que está.

vida longa ao rei

Diz um conto que num vilarejo todos pediam a substituição de um rei. Reclamavam dos altos impostos e das severas leis. No canto de uma rua, apenas um velhinho dizia “Vida longa ao rei”.

Sem entender o motivo pelo qual apenas esse senhor não pedia a troca do rei, um jovem perguntou ao idoso se ele era feliz com os feitos daquela realeza. Foi então que veio a resposta “Esse pode ser ruim, mas o que está por vir pode ser ainda pior. Antes todos reclamavam e veio esse, bem pior.”

Aprendi isso com uma gerente que tive. Toda vez que reclamava de algo ela dizia “Vida longa ao rei!”. Na época, lembro, fiz piada disso.

Mas o tempo passou e se encarregou de me fazer acatar a sabedoria dos ditos populares. Ao longo de minha carreira e nas empresas que trabalhei, vivenciei a importância de valorizar cada momento com suas qualidades e defeitos.

Na minha interpretação, a mensagem desse conto não diz respeito só a troca de pessoas. Fala sobre aceitar o que temos. Valorizar o que temos. É algo como aproveitar da melhor forma o que nos está disponível.

Sei que parece difícil (e é difícil mesmo) de acreditar, mas até as pessoas com as quais não nos afinamos tem ensinamentos para nos passar. Uma pessoa pode ter mil defeitos, mas possui também qualidades, características que não possuímos e podemos “copiar” e nos inspirar.

E ai? Caiu alguma ficha?

demissão exige reflexão

A demissão, independente do motivo, carrega uma idéia muito ruim. Um sentimento de algo inacabado. Insucesso.

Soma-se também a questão financeira. A preocupação de como pagar as contas e manter o padrão de consumo conquistado.

Nesse post convido você para uma reflexão sobre a demissão. Para isso, vamos deixar de lado as demissões duvidosas. Aquelas onde os demitidos foram “perseguidos” por gestores incompetentes.

Usaremos como base as demissões pautadas na ausência de habilidades necessárias para a função, perfil incompatível com a empresa ou baixa produtividade.

Sendo você o demitido ou não, acho importante a reflexão sobre o que ocasionou a perda do emprego.

Se o demitido foi uma pessoa próxima, pulando os sentimentos de amizade e preocupação com o futuro dele e sua família, vale a análise do que faltou àquele profissional. Independente da divulgação dos motivos, com certeza você poderá concluir muita coisa. E nessa hora vem a grande facada: será que você não está perto disso? Será que não está deixando a desejar nessa ou naquela habilidade ou comportamento?  Sua formação é a desejada?

Saia do pedestal da pessoa impecável e aproveite a situação vizinha para revisar sua carreira. Talvez seja uma ocasião para solicitar uma avaliação do seu gestor. Dependendo do relacionamento com seu superior, talvez seja até interessante uma conversa franca sobre suas apreensões.

Agora, se você foi o demitido, a coisa está feia para o seu lado, mas é passageiro. Logo tudo  se resolve e a página será virada. Mas não perca esse momento. Reflita. Essa é sua chance de admitir, apenas para você, os erros que cometeu no último emprego, garantindo com isso, uma melhor situação no seu próximo desafio.

Ouso aqui deixar alguns pontos para sua reflexão: (1) entreguei de forma satisfatória minhas atribuições? (2) consegui transmitir meus conhecimentos e competências? (3) mantinha boa postura, com comportamento adequado e longe de fofocas? (4) fui fiel a empresa e gestores diretos? (5) confiei nas pessoas certas? (6) misturei assuntos particulares com profissionais? (7) ….

Feito isso, se organize, planeje e siga em frente …

Coisas boas estão a sua espera … aproveite para colocar  seus aprendizados em prática.

Sucesso !